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Chegou ao fim o período de investigações referentes a tragédia que resultou na morte de 10 adolescentes no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo. O local abrigava o alojamento onde os jovens moravam, mas um incêndio de grandes proporções destruiu tudo.
O caso aconteceu em 2019, trazendo uma grande polêmica ao clube que acabou sendo investigado. Dados comprovaram que a situação do alojamento era precária em termos de instalação e estrutura. O incêndio, de acordo com a perícia, começou com o quadro de luz.
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Documentos provaram que a direção do clube já tinha conhecimento da necessidade de reforma no local, mas a reforma nunca foi realizada. Agora, o Ministério Público protocolou denúncia contra dirigentes do clube e representantes de empresas que prestavam serviços ao Flamengo na época do incêndio.
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Os denunciados podem ser condenados de 1 a 4 anos de prisão, ao fim do processo. Todos foram denunciados por homicídio culposo qualificado com resultado em morte e lesão grave. Três adolescentes ficaram gravemente feridos e 10 morreram.
O ex-presidente do clube Eduardo Carvalho Bandeira de Mello integra a lista de denunciados. Os diretores Antonio Marcio Mongelli e Garotti e Carlos Renato Mamede Noval foram outros denunciados. Marcus Vinicius Medeiros, monitor dos jovens atletas, também foi denunciado.
Ao todo, 11 pessoas foram denunciadas, entre os citados nesta matéria e outros representantes de empresas que prestavam serviços ao Flamengo. O clube se manifestou, por nota, afirmando ter sido notificado das denúncias e manifestando confiança na Justiça.