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Na última semana, o Brasil inteiro se chocou com as duras imagens feitas no Amazonas. O estado viu seu estoque de oxigênio chegar a zero em diversos hospitais, causando caos na saúde e resultando na morte de vários pacientes, por asfixia.
O cenário caótico, no entanto, poderia ter sido evitado e as informações são da própria secretaria de saúde do estado. Desde novembro que as autoridades sabiam que o estoque de oxigênio não seria suficiente para dar conta da alta demanda.
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O estado tem contrato de fornecimento desde 2016 com a empresa White Martins, que alega agora que poderia ter sido capaz de entregar um número maior de cilindros se tivesse sido alertada com antecedência. O estado ainda tenta resolver o problema e normalizar a situação.
O estado chegou a aumentar a compra de oxigênio depois do relatório, mas o aumento também foi insuficiente e os cálculos já previam esse resultado. No primeiro pico da pandemia, eram usados 30 mil m³ de oxigênio por dia. Nesses cálculos, se estivéssemos vivendo ainda o primeiro pico, a compra extra duraria apenas 3 semanas, o que já é considerado pouco.
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O problema é ainda maior, no entanto, porque a segunda onda da covid-19 tem sido ainda mais cruel. Na última semana, é calculado que o estado tenha gasto 76,5 mil m³, o que tornaria o extra comprado suficiente para apenas mais 2 dias. O governo agora corre contra o tempo.