Mourão engrossa o tom e defende retorno do auxílio emergencial: ‘não podemos ser escravos do mercado’

Questionado, o vice-presidente afirmou que “a gente não pode ser escravo do mercado” .

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Enquanto o governo segue mantendo um discurso muito atrelado ao mercado e a “segurança da economia”, o vice-presidente Mourão adotou um discurso divergente e engrossou o tom. Mourão reconheceu a delicadeza da situação, mas defendeu a retomada do auxílio emergencial.

Questionado, o vice-presidente afirmou que “a gente não pode ser escravo do mercado” e completou afirmando que “temos que entender o seguinte: nós temos aí uns 40 milhões de brasileiros que estão numa situação difícil”. Mourão ainda concluiu lembrando que a pandemia ainda existe.

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Já em um discurso mais alinhado com os recentes posicionamentos do presidente Bolsonaro, Mourão defendeu que sejam adotadas medidas para viabilizar o pagamento. Para o governo, as linhas são através da PEC de guerra ou cortes dentro do orçamento.

O ministro da economia, Paulo Guedes, chegou a dar detalhes do que seriam esses cortes. O governo pretende associar a retomada do auxílio a propostas de privatização e congelamento do salário de servidores públicos.

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Mourão tranquilizou ao afirmar que a questão já esta sendo discutida pelo setor econômico do governo em parceria com o presidente. O vice-presidente ainda defendeu a situação delicada em que se encontra o presidente da república.

“Vamos lembrar que se ele disser que não vai auxiliar ele vai tomar pau, se ele disser que vai auxiliar, vai tomar pau também. É uma situação difícil, que julgo que ele vai buscar a melhor solução”, afirmou.

Milhões de brasileiros aguardam a decisão do governo em relação ao auxílio emergencial.

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Roberta R
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