5 falhas que contribuíram para o fim trágico dos 5 amigos que seguiam de lancha para Fortaleza

Alguns detalhes chamam a atenção e servem de alerta para quem sonha em realizar a mesma aventura.

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Os corpos dos cinco amigos que desapareceram no último dia 30 foram encontrados, colocando fim a um drama que vinha perturbando as famílias. Agora, a dor do luto toma o lugar da incerteza e da apreensão. O que fica é a pergunta, será que o fim trágico poderia ter sido evitado?

O que aconteceu com o grupo foi uma verdadeira fatalidade, mas alguns detalhes chamam a atenção e servem de alerta para quem sonha em realizar a mesma aventura. O blog Histórias do Mar trouxe alguns deles.

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1. A lancha não estava equipada com botes, coletes ou balsa salva-vidas

Nenhum dos corpos foi encontrado vestindo colete salva-vidas, ou boias. A balsa é um dispositivo inflável que fica pronto para o uso logo que acionado. No caso da lancha, não é obrigatório, mas poderia ter mudado o fim da tragédia.

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2. Não havia um plano de navegação

Ao que tudo indica, a viagem contava apenas com a experiência prática do comandante Guilherme Ambrósio do Nascimento. A falta de um planejamento prévio, entregue as autoridades que possam providenciar uma equipe de apoio, pode também ter colaborado para a tragédia.

3. Não planejaram paradas pelo caminho

O caminho que o grupo planejava percorrer, saindo do Rio de Janeiro com direção a Fortaleza, é longo, mais de 3 mil quilômetros. A lancha usada pelo grupo já tinha mais de 30 anos de idade e havia estado parada por muito tempo. Um dos principais problemas foi a falha de um dos motores.

4. O barco não foi devidamente revisto

Como já citado, a lancha vinha de um longo período parada e já tinha 30 anos. Segundo aponta a matéria, o empresário proprietário da embarcação optou por fazer uma revisão superficial da embarcação. No dia 26, o barco apresentou problemas. Depois de um rápido reparo, o grupo retomou a viagem no dia 28.

5. Não se atentaram as condições do tempo

Uma das coisas que mais contribuiu para a tragédia foi o mau tempo enfrentado pelo grupo. No litoral norte do Rio de Janeiro, onde naufragaram, existe uma confluência de correntes marítimas. A tempestade foi a “gota d’água” para uma sequência de infortúnios que levaram a tragédia.

 

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Roberta R
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