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O Brasil está vivendo uma explosão de casos da COVID-19. Com o aumento do número de pessoas que precisam de leitos, o sistema de saúde público e privado de diversas regiões entrou em colapso e muitas já avisaram que a capacidade de ocupação total já foi preenchida. A situação é desesperadora.
Com isso, entidades médicas chegaram a preparar protocolos para definir prioridades nos tratamentos a certos pacientes. Infelizmente, o que vivemos atualmente é tão grave que médicos precisaram escolher quem irá receber tratamento e quem não irá ter a mesma oportunidade.
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O protocolo contou com a participação da Amib (Associação Médica Intensiva Brasileira), Abramede (Associação Brasileira de Medica de Emergência) e outras entidades importantes e reconhecidas em nosso território.
Os principais critérios para definir prioridade são os seguintes;
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A gravidade dos órgãos que foram afetados pela doença
A existência de doenças crônicas que poderiam representar um curto período de vida, mesmo sem a infecção da COVID-19
Análise da debilidade do paciente, quanto mais debilitado, menos chances de superar a doença
A idade não seria um fator levado em conta nesta situação.
A médica, Lara Kretzer, filiado a Amib, contou que também deve ser respeitado a vontade de certos pacientes de não irem para a UTI (Unidade de Tratamento Intesivo), muitos alegam que já viveram o suficiente e apenas desejam ficar na internação comum.
Ela ainda comentou que os familiares seriam comunicados caso o paciente não tenha sido priorizado naquele momento.
É uma situação triste.