O pagamento do auxílio emergencial no valor de 600 reais proposto pelo governo federal visa o repasse financeiro para pessoas com trabalhos informais, indivíduos que, de algum modo, cessaram as suas atividades por conta da pandemia e do isolamento social do novo coronavírus.
A quantia de 600 reais tem ajudado e muito as pessoas, através do repasse de três parcelas de igual valor. Agora uma nova notícia vem para animar os brasileiros. Quem fez esse anúncio foi o próprio presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, sobre mais repasses que podem ser prorrogados até 2 ou 3 meses, por enquanto.
Há a possibilidade real do governo pagar mais três parcelas do auxílio, porém, menores do que os 600 reais. Jair Bolsonaro disse isso na última quinta-feira (25) e essa notícia foi muito criticada por vários senadores.
Esses valores podem chegar a 1.200 reais,que seriam repassados em três parcelas pagas em valores reduzidos. A primeira parcela desse repasse é de R$ 500, a segunda parte é de R$ 400, e, por fim, a última é de R$ 300. Isso além das demais parcelas de R$ 600, que foram aprovadas inicialmente e de forma legal.
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O que os parlamentares têm criticado é que essa prorrogação do pagamento não deve ter redução gradual do valor, devendo ser mantido o valor original até o último mês do ano. Ou ainda, enquanto permanecer a pandemia e as práticas de isolamento social por conta do coronavírus.
O senador Jean-Paul Prates (PT-RN), por exemplo, é um dos criticos da proposta de Bolsonaro. Ele defende que o auxílio não é uma forma de benefício, caridade, mas uma indenização simbólica ao prejuízo que aqueles de maior vulnerabilidade estão passando ao não sair de casa durante este período. Confira o pronunciamento do político e seus argumentos no post abaixo:
Nessa semana, o @NexoJornal divulgou um artigo meu sobre a importância de prorrogar o auxílio emergencial. Não dá para contar com Bolsonaro. https://t.co/z4uOHqgZSE pic.twitter.com/b9Zvgnkr4p
— Senador Jean (@senadorjean) June 28, 2020
Lembrando que esse repasse é por direito para pessoas que estão sem emprego ou praticam atividades informais, microempresários, autônomos, ou membros de família de baixa renda.