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Ao fim da noite desta última terça-feira, dia 16 de junho, o atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, utilizou suas redes sociais para fazer uma série de afirmações alegando proteção para a Constituição.
Segundo Bolsonaro, existem ataques, abusos e violações de diretos contra a Constituição, mas ele não vai deixar essa história morrer, fará tudo o que for possível legalmente para fazer valer a lei.
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Apesar de não ter afirmado, nem mencionado nenhuma questão atual, o presidente estaria falando sobre as investigações que ocorreram recentemente contra alguns de seus apoiadores. Eles estariam sendo investigados por manifestações antidemocráticas e inconstitucionais.
As coisas começam a ficar cada vez mais intensas com o objetivo final das manifestações. Os manifestantes queriam o fechamento do STF (Supremo Tribunal Federal) e do Congresso.
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Vale ressaltar que no começo do mesmo dia o ministro Alexandre de Moraes, do STF, colocou em vigor a ordem para acabar com o sigilo bancário de 10 deputados apoiadores de Jair Bolsonaro. Na parte da tarde o ministro Celso de Mello deixou no ar o que poderia ser mais um ‘ataque’ contra o presidente.
A fala de Celso ocorreu durante a Segunda Turma do tribunal e para o ministro, é inadmissível existir qualquer resto de autoritarismo no Estado brasileiro. Apesar de não ter dito o nome de Bolsonaro, a fala do ministro poderia facilmente ser relacionada ao presidente.
Foi então que o presidente Jair Bolsonaro utilizou suas redes sociais para se posicionar sobre os acontecimentos do dia. Segundo ele, é autoritário tentar excluir esse tema do debate público.
Continuou dizendo que o que alguns apontam como ‘autoritarismo’, o próprio povo brasileiro entende como valor conservador. “O que adversários apontam como ‘autoritarismo’ do governo e de seus apoiadores não passam de posicionamentos alinhados aos valores do nosso povo, que é, em sua grande maioria, conservador”, disse o presidente.