Desde que foi anunciada a pandemia do novo coronavírus, no dia 11 de março de 2020, países do mundo inteiro tiveram que estabelecer diretrizes e programas sociais para atender as necessidades de suas populações. Assim, foram realizados diversos pagamentos de auxílios, não cobranças de dívidas e impedimento de perda de empregos.
No Brasil medidas parecidas também foram adotadas, sobressaindo nesse caso o auxílio emergencial do Governo Federal, estipulado em R$ 600 para pessoas que se encontram desempregadas, trabalhadores informais (autônomos), pequenos empreendedores individuais, pessoas que recebem bolsa família e pessoas em situação de rua.
De início, foi votado pelo Congresso 3 parcelas de R$ 600 a começar pelo mês de abril, podendo ser estendido se houvesse necessidade.
Atualmente essa extensão do pagamento está em debate no Congresso e isso gerou uma verdadeira guerra entre deputados e Governo Federal. O motivo do embate é o fato do governo não saber se terá possibilidade de estender o auxílio emergencial no mesmo valor por mais 2 meses.
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Essa extensão por mais dois meses seria pelo fato de que mesmo que o comércio volte à normalidade pós pandemia, algumas pessoas precisariam ainda do auxílio para se manterem até conseguirem retomar seus trabalhos.
O Governo Federal estuda expandir o auxílio emergencial caso ele seja pago pela metade, ou seja, duas parcelas de R$ 300, valor esse que não é aceito pela Câmara dos Deputados. O governo defende que o pagamento do auxílio gera aos cofres públicos uma dívida de R$ 50 bilhões de reais por mês e que isso acarretaria na quebra financeira do país.
Vale lembrar que esse pagamento é oriundo dos inúmeros impostos pagos pela população brasileira que necessita dessa ajuda nessa crise sanitária, além do fato de que a situação pandêmica no país está caótica para todos, o que torna a necessidade de apoio ainda maior.