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Jucelio de Sousa Lima trabalha como motoboy e atualmente está em busca de um local seguro para se instalar com a família, já que a casa em que estão agora pode não ser mantida por falta do pagamento do aluguel.
Lima, 39 anos, tem três filhos e a esposa está grávida de 7 meses. O casal viu a vida virar de cabeça para baixo depois do começo da pandemia. Jucelio sofreu um corte no salário e o dono do apartamento onde moravam, onde pagavam R$600 de aluguel, pediu o imóvel de volta.
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Esse foi o primeiro despejo vivido pela família. Preocupado e sem saber o que fazer, Jucelio procurou líderes de uma ocupação local e pediu ajuda. A ocupação estava em um terreno vazio no Jardim Ruyce, composta por famílias que perderam suas casas durante a pandemia.
Ele conta que conseguiu um espaço de 9mx5m, mas tinha uma semana para construir seu “barraco”, ou perderia o espaço. Ele vendeu a moto pessoal, já que usava o veículo da empresa para trabalhar, e construiu um barraco. Não durou muito.
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Após 35 dias, o governo do Estado de São Paulo e a Ecovias conseguiram na Justiça a ordem de desocupação. Jucelio e outras 179 famílias foram despejadas e começou novamente a busca por um lugar para ficar.
Atualmente a família está em um apartamento em Diadema, São Paulo, mas o aluguel de R$600 é novamente um grande empecilho para que a família se reestabeleça.