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Se enterrar um familiar já é tão doloroso para os parentescos, imagina então ter que enterrar duas vezes. Pois é né, deve ser muito doloroso. Uma família passou por um pesadelo recentemente, após enterrar outra pessoa por engano.
Seu Ulisses Gonçalves Ribeiro, de 68 anos faleceu neste último sábado (26), vítima de complicações do Covid-19. A vida dos familiares de seu Ulisses se tornou um verdadeiro pesadelo depois do falecimento do senhor. A família que adoraria passar mais um ano ao lado do senhor, teve o seu pior final de ano.
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A produtora Carla Cordeiro, de 48 anos, parente de se Ulisses, resolveu denunciar o caso ocorrido no hospital onde o senhor estava internado há mais de 15 dias. Tudo porque a família enterrou o corpo de uma mulher que não era da família, no lugar do idoso.
A família só foi descobri depois do sepultamento da mulher de 87 anos, que faleceu no dia seguinte a Ulisses, domingo (27), também por complicações do Covid-19.
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Ulisses morava no Jardim Miriambi, em São Gonçalo, e foi internado no Hospital Icaraí, com suspeita de estar infectado com o vírus. Depois de uma período internado, o idoso recebeu alta e os familiares receberam o diagnóstico que ele já havia se curado do coronavírus. No entanto, dias depois o ele voltou ao hospital com sintomas do vírus.
O idoso não resistiu às complicações e veio a óbito. No mesmo dia, sábado, o hospital ligou para Carla informando que o seu parente havia falecido. O sobrinho de Carla foi até o hospital para reconhecer o corpo da vítima. Chegando lá ele teve que usar uma roupa especial e reconheceu o corpo apenas pelo rosto e pela barriga.
Devido ao vírus, o caixão de Ulisses não pode ser aberto. Depois de todo o sofrimento no sepultamento, os familiares recebem uma ligação do hospital informando que o corpo do idoso ainda estava no local.
Com o grande susto, os familiares foram até o hospital e foram informando que haviam enterrado uma mulher que tinha falecido naquele dia, domingo, e que os parentes estavam procurando o corpo mais não encontravam. Para complicar ainda mais, a família precisará de um alvará assinado pelo juiz para que eles possam abrir o tumulo para ver quem está realmente enterrado.