Para Guilherme Boulos, do PSOL, a decisão do ministro do STF, Luis Edson Fachin, é uma marca da democracia e deve ser comemorada. Boulos, assim como outros representantes de esquerda, vinham defendendo a anulação das condenações contra Lula há anos.
Boulos, que é uma das crescentes lideranças mais jovens de esquerda, é um apoiador de Lula e defende que agora cabe ao petista decidir se concorre ou não as eleições de 2022. Sua última atuação política foi a candidatura a prefeitura de São Paulo, onde ficou em segundo lugar.
O candidato avalia que a decisão do STF pode “mexer com todas as peças do tabuleiro”, se referindo aos cenários políticos da eleição do ano que vem. Para Boulos, a decisão não representa força a Bolsonaro em 2022, mas à democracia.
Desde que perdeu a prefeitura de São Paulo, nas últimas eleições, Boulos tem se dedicado a discutir uma unidade de projeto político para as frentes de esquerda do país. Sobre isso, o ex-candidato também se manifestou.
“Continuo trabalhando para uma mesa de unidade, uma mesa de salvação nacional, para que a esquerda chegue de forma unitária em 2022 e derrote Bolsonaro”, afirmou.
Não se sabe ainda se Boulos vai se candidatar a presidência em 2022. Além dele, quem também surgiu com um nome do futuro para a esquerda, em 2018, foi Manuela D’Ávilla, que concorreu pelo PCdoB, mas abriu mão da candidatura para ser vice na chapa com Haddad.