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No último dia 24, o ministro da Educação Milton Ribeiro concedeu entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo e fez declarações polêmicas. Dentre elas, a afirmação de que a homossexualidade se deve à “famílias desajustadas”.
Por conta dessa fala, Milton Ribeiro foi acusado de homofobia por diversas representações institucionais e também personalidades, principalmente da política. Em seu discurso, ele afirmou que a sexualidade é uma escolha, ao usar o termo “opção”.
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Agora, o político se defendeu das críticas e reafirmou seu posicionamento, defendendo o direito de liberdade de expressão e também ressaltando que é pastor evangélico e que, por isso, tem suas convicções religiosas.
“Eu respeito muito as opções como ministro de estado“, afirmou Ribeiro antes de defender suas convicções como religioso. “Como ministro de estado, sou ministro de todos“, concluiu.
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As declarações ao jornal O Estado de S. Paulo resultaram em um pedido da Procuradoria-Geral da República para que o Supremo Tribunal Federal investigasse as afirmações do ministro para averiguar um possível crime de homofobia.
Na entrevista, ele também atribui a homossexualidade à “questões de valores e princípios“, voltando a tratar a orientação sexual como uma escolha. O STF ainda não se manifestou sobre o pedido da PGR.
O crime de homofobia foi equiparado ao de racismo, o que, na prática, endurece a pena para quem for condenado. No caso do político, ainda seria necessário o resultado de um inquérito que apontaria se houve ou não um delito.