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O filho de Jair Bolsonaro apresentou um projeto de lei onde é proposto que haja castração química voluntária de estupradores. O deputado pelo PSL-SP lançou a proposta ontem, mas o texto é bem parecido com a redação do atual presidente.
Jair Bolsonaro chegou a apresentar um projeto assim na época em que era deputado, só que acabou sendo arquivado. Em seu perfil no Twitter, o filho do presidente disse que a proposta é arquivada quando um deputado o apresenta e acaba não sendo reeleito.
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Esse projeto chega em um momento de grande polêmica, pois o caso da menina de 10 anos, que engravidou devido aos abusos do tio, acabou se tornando um dos assuntos mais comentados nos últimos dias.
A Justiça autorizou o aborto, mas como o hospital em Espírito Santo alegou não ter condições técnicas para a realização do procedimento, a criança foi levada para Recife. O procedimento já foi realizado e a menina está se recuperando bem, podendo ter alta hospitalar até amanhã.
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Quando um dep faz um PL (projeto de lei) e não se reelege esse PL é arquivado. E assim foi com o PL de castração química de estuprados do então dep. Jair Bolsonaro.
Hoje dei entrada em PL de igual teor (PL 4233/20) e o dep. @filipebarrost já coleta assinaturas para sua urgência.
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) August 17, 2020
Esse projeto de lei que prevê a castração química voluntária no caso de estupradores, apresentado por Eduardo Bolsonaro, seria uma resposta dos bolsonaristas ao caso de menina de 10 anos. Alguns parlamentares evangélicos se uniram a um grupo de religiosos e foram para a porta do hospital tentar impedir a realização do aborto, mas não conseguiram.
Eduardo Bolsonaro alegou que em países desenvolvidos é dado um tratamento rigoroso a abusadores, sendo que em alguns casos os criminosos são condenados até mesmo a prisão perpétua ou pena de morte.