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O novo coronavírus surgiu pela primeira vez no final de 2019, na China, e pouco tempo depois se espalhou pelos quatro cantos do mundo se transformando na pior pandemia de todos os tempos. O vírus chegou sem avisar, interferindo em cidades, atrapalhando milhões de carreiras, de sonhos, de planos, de projetos, de vida.
A China então ficou mundialmente mais falada depois de ser o berçário do novo coronavírus. E agora o país está novamente com notoriedade no olho do furacão, após os noticiários divulgarem que o governo federal reabriu o festival de carne de cachorro, que acontece por 10 dias em todos os anos, na localidade de Yulin, no território chinês.
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Nas redes sociais, o assunto repercutiu e gerou diversas polêmicas. Muitos, inclusive, não sabiam que anualmente acontecia esse festival chinês, em que os visitantes podem escolher o animal para comprar e comer a sua carne normalmente. Na celebração, os cães são levados ao local determinado e fixo a cada edição. Em gaiolas super apertadas, que servem de vitrine, ficam em exposição para serem comercializados.
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De acordo com os informes publicados nessa terça-feira, dia 23 de junho, o festival começou desde ontem, segunda-feira (22). Mas ativistas pelos animais estão de olho e agindo para que a feira seja interrompida, desejando que este seja o último ano em que essa tradição acontece.
O governo da China se pronunciou, após o caso tomar grandes proporções negativas, e disse que o país estuda criar uma nova lei, na qual a comercialização da carne desses animais domésticos, como o cachorro e o gato, sejam proibidos de vez.
A situação é grave, mas ativistas se animaram ao constatar que o movimento no festival diminuiu drasticamente. Isso pode ter acontecido por conta da pandemia do coronavírus e talvez também a população esteja se conscientizando sobre os maus tratos aos animais domésticos.