Anúncios
Empresa que fornece equipamentos de oxigênio no Distrito Federal rompeu com a Secretaria de Saúde em plena pandemia do novo coronavírus.
Com isso, mais de 150 pessoas ficaram sem acesso ao tratamento que acontece de forma domiciliar. São pacientes em estado grave, com doenças pulmonares, que são vulneráveis ao coronavírus e precisam do tratamento de oxigenioterapia.
Anúncios
Agora, todos esses indivíduos precisarão retornar aos hospitais para continuarem seus tratamentos. Diante do risco dessas pessoas retornarem para tais redes de saúde, a Defensoria Pública do Distrito Federal entrou na Justiça exigindo ações. O juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública e Saúde Pública do Distrito Federal julgou o pedido.
Segundo a sentença do juiz, a empresa White Martins e a Secretaria de Saúde do Distrito Federal devem regularizar o atendimento domiciliar a todos os pacientes que necessitam do oxigênio durante a pandemia.
Anúncios
O coordenador do Núcleo de Saúde da Defensoria Pública do Distrito Federal disse que os pacientes com as situações crônicas indo e vindo aos hospitais podem piorar gravemente.
Em nota, a White Martins afirmou que o serviço prestado pela empresa seguiu normalmente até o mês de maio, quando a empresa reclamou de atrasos no pagamento e cortou o fornecimento de oxigênio.
A White Martins afirmou que a decisão da Justiça será seguida, mas pede que tudo seja regularizado. A Secretaria de Saúde deve regularizar os débitos da empresa dos últimos nove meses.
A Secretaria de Saúde relatou que a empresa precisa apresentar os documentos e os valores para que os mesmos sejam quitados, e assim tudo será resolvido o mais rápido possível.