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Nessa quinta-feira dia 14 de janeiro, diversos familiares que tinham pessoas internadas no serviço de pronto atendimento de Manaus, Dr José Lins, acabaram por denunciar o sistema de saúde por conta da falta de oxigênio que chocou o Brasil.
Infelizmente, com as crises são hospitais de Manaus, diversos pacientes que estavam internados e dependiam exclusivamente do oxigênio, acabaram não resistindo e faleceram. Algumas famílias conseguiram receber os cilindros a tempo e enviaram até os pacientes estava em estado grave, conseguindo assim salvar a vida dos entes queridos.
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Manaus agora enfrenta um colapso em seu sistema de saúde, por conta da pandemia do novo coronavírus e está tendo complicações com a quantidade dos pacientes no hospitais, bem como a lotação dos cemitérios, além de recentemente também sofrer pela falta de oxigênio. Até esta última quarta, dia 13 de Janeiro, o número de mortes passou de 5,8 mil pessoas pelo vírus.
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Em depoimento, a cozinheira Michelle Viana, relatou que seu pai pegou coronavírus e acabou não resistindo e morreu, por conta da falta de oxigênio nos hospitais. Segundo a mulher, por volta das 8:30h da manhã já viu pessoas falecendo por conta da crise de oxigênio, ela ainda revela o estado de calamidade que ficou nas unidades de atendimento.
Segundo Michelle, tanto os familiares quantos profissionais de Saúde estavam aos prantos nos hospitais sem saber o que fazer. Outro familiar de um paciente, o professor Wanderson Brandão, revelou que os pacientes estavam agonizando nas macas e as enfermeiras do local estavam desesperadas sem saber o que fazer para ajudar.
“Estava todo mundo chorando”
O professor ainda revela que teve que comprar R$ 450 de balas pequenas e mais R$ 1.000 para ter 5 litros de oxigênio, o qual tem a duração de apenas uma hora e meia para tentar salvar a vida de sua mãe, que estava internada em estado grave.
