Famílias compartilham últimas mensagens de vítimas da covid: ‘eu volto rápido, eu prometo’

Cinco famílias compartilharam as emocionantes últimas mensagens deixadas por entes queridos que foram mortos pela doença.

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O Brasil já perdeu quase 150 mil pessoas para a covid-19 e o número segue subindo. Em algumas regiões, a doença parece ter sofrido uma queda em números, mas em outras regiões a epidemia segue a todo vapor.

Mesmo nas regiões onde houve uma queda dos índices, especialistas alertam que é preciso estar atento para não relaxar nas medidas de segurança porque a doença ocorre em ondas.

Cinco famílias compartilharam as emocionantes últimas mensagens deixadas por entes queridos que foram mortos pela doença, para reportagem especial do G1.

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Carolina Barros Patrocínio era médica, 29 anos, e estava ansiosa pela chegada do filho de Cristina Abreu, sua melhor amiga. A última mensagem enviada foi por áudio e Carolina comemorava que o nascimento estava “pertinho”.

As duas ainda conversaram por ligação, mas Carolina sofria de Lúpus e não resistiu a Covid-19.

Terezinha Aparecida de Matos tinha 64 anos e era médica. Para a cunhada, ela revelou medo da doença. Para a irmã, foi firme: “nada de pânico”. Não queria preocupar a família, que sempre a enxergou com muito orgulho.

Ela se formou técnica de enfermagem quando jovem e, trabalhando na área, conseguiu pagar o curso de medicina e se especializar em neurologia. Mesmo com a idade, trabalhou na linha de frente até contrair a doença e não resistir.

Klediston Kelps, 22 anos, confessou à mãe que não tinha esperanças de sobreviver a doença. O técnico de enfermagem, antes de ser entubado, enviou orientações: “quero rosas brancas no meu caixão”. Kelps queria uma única rosa vermelha.

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Felipe Garcia, 36 anos, pediu orações a família e relatou medo. “To apavorado”, escreveu. A irmã conta que ele foi medicado e mandado para casa, mas teve piora no quadro em casa e voltou para o hospital, onde veio a óbito.

Monique Batista era recém formada em medicina e já atuava na linha de frente da profissão contra a pandemia. Batista sofria de asma e se mostrou confiante em sua recuperação na última conversa com o marido.

Em suas últimas mensagens, ela manifestou preocupação com a irmã, de 26 anos e a mãe. Além da asma, ela também contraiu uma infecção hospitalar e não resistiu.

 

Roberta R

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