A greve dos caminhoneiros estava prevista para hoje e, segundo informações das próprias lideranças da categoria, já começou. A paralisação está envolvida por polêmicas e tem levantado dúvidas entre a população.
Uma das grandes questões em relação a paralisação é sobre o bloqueio de ruas. A Justiça concedeu liminar ao Estado, garantindo a proibição do bloqueio das ruas. Isso significa, por exemplo, que a polícia pode agir se houver bloqueio.
Líderes da categoria se manifestaram e confirmaram que não haverá bloqueio, em conformidade com a decisão da Justiça. Foram registradas tentativas de bloqueio em partes de São Paulo e Espírito Santo.
Há pouco, uma aglomeração em frente ao Porto de Capuaba/ES foi registrada, mas já foi dispersada por agentes da PRF. Portos seguem operando dentro da normalidade. A situação no Porto de Santos/SP (imagens) está controlada e sem aglomerações no seu entorno desde as 2h. pic.twitter.com/QRUeC2MBng
— Ministério da Infraestrutura (@MInfraestrutura) November 1, 2021
A liminar já foi usada pela Polícia Rodoviária Federal, que dispersou a ação de alguns manifestantes que impediam a entrada de caminhões no Porto de Santos. Depois da ação da polícia, a ação do grupo foi interrompida.
De acordo com a decisão da juíza Marina Sabina Coutinho, em caso de descumprimento da liminar pessoas físicas deverão pagar R$10 mil, enquanto pessoas jurídicas deverão pagar R$100 mil, em multas.
“Movimento tranquilo. A categoria apoiou, ficou em casa e não está rodando. Este trajeto tem mais de 7.000 veículos diários. A coisa pegou, porque não dá mais para suportar”, declarou Carlos Alberto Litti Dahmer, diretor da CNTTL.
A greve reivindica melhores condições de trabalho, inclusive em relação ao preço do combustível. A categoria afirma que a atual situação é insustentável. Caminhoneiros que ainda circulam estão sendo convidados a aderir a greve.