Homem é condenado a 28 anos de prisão depois de matar a filha em nome de herança deixada pela ex-mulher

Maira e Frederico viviam no mesmo sobrado, mas ela vivia no térreo com os filhos enquanto o pai morava no andar de cima.

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Em 2017, Maira Cintra Soares foi morta, aos 40 anos, pelo próprio pai. Frederico Carneiro Soares, de 65 anos, foi o responsável pelo crime. Na época, com 62 anos, ele matou a filha em nome da herança que havia sido deixada pela ex-mulher.

O ex-cabo da Aeronáutica e também publicitário foi condenado pelo crime de homicídio doloso, agravado por feminicídio e por motivo torpe. Além disso, a acusação também argumentou que Maira não teve a chance de se defender, tendo sido morta com dois tiros.

A herança deixada pela mãe da vítima devia ser dividida entre ela e o irmão. Os valores do salário e de um imóvel que estavam no nome dela deveriam ser entregues aos irmãos, mas Frederico não aceitava ter ficado de fora, alegou a acusação.

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Maira seu pai viviam no mesmo sobrado, mas ela vivia no térreo com os filhos enquanto ele morava no andar de cima. No entanto, o publicitário havia sido proibido pela Justiça de se aproximar da filha, através de medida protetiva.

Antes do julgamento, ele alegou aos investigadores da Polícia Civil que havia disparado acidentalmente na filha. Durante o júri, Frederico mudou sua versão e afirmou não ter disparado contra ela. Ele afirmou que a bala partiu da arma de um vizinho.

O caso teve como evidência um vídeo filmado pela própria vítima, um ano antes do crime, e também um vídeo filmado por um vizinho no dia em que ela foi morta, em que a a captação de áudio revelou a discussão entre pai e filha.

Roberta R

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