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Um crime muito cruel deixou perplexos moradores da pequena comunidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul.
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Um homem, de 19 anos, foi preso como principal suspeito da morte da própria mãe, uma senhora de 44 anos, que segundo informações de internautas, tinha deficiência visual,e também de sua sobrinha, uma menininha de apenas 10 meses de idade.
De acordo com a matéria do G1, o homem estaria discutindo com a mãe e a irmã. Ele era conhecido por ser violento e usuário de drogas na cidade.
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Ele começou a ficar violento com as mulheres, então ela saiu de casa para pedir ajuda de vizinhos para contê-lo.
Quando ela retornou sua mãe já estava sem vida, e sua bebê muito ferida. De acordo com informações dos policiais que atenderam a ocorrência:
A criança foi levada pelo Samu ao Hospital Santa Casa de Misericórdia de Rio Grande, mas não resistiu as lesões e faleceu.
Lígia Furlanetto, delegada regional de Rio Grande, contou em entrevista que, ao ser preso, o homem disse não lembrar do que ocorreu e que não sabia o motivo do ataque.
De acordo com informações da Delegacia da Mulher de Rio Grande, o suspeito já havia sido preso em outubro do ano passado por violência contra a mulher.
Na época, durante uma briga, ele chegou a arrancar a orelha da companheira, que tinha apenas 15 anos. A adolescente estava grávida na época do crime.
Ele chegou a ficar 51 dias preso, depois foi liberado, a menina o perdoou e eles retomaram o relacionamento.
A delegada explicou que, como a jovem não compareceu para fazer os exames nem nas audiências, o caso não teve andamento por falta de provas, de acordo com as informações da autoridade policial.
Ele também teria participado de programas sociais que visam a diminuição e combate a violência contra a mulher que acontece na cidade, recebendo agressores para tratamentos.
Ele responderá pelos crimes de feminicídio e homicídio qualificado consumado.
Com a pandemia, os números de casos de violência contra os mais indefesos, como crianças, mulheres, idosos e até animais, cresceu muito. Na internet campanhas são divulgadas, na tentativa de conscientizar as pessoas a terem relações saudáveis, em que os problemas são resolvidos com conversa e sem violência.
Muitas prefeituras também tem criado projetos que recebem os abusadores, para que eles possam restabelecer seus laços e até seus comportamentos perante os familiares e a sociedade.