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No dia 1º de julho, o menino Mizael Fernandes foi morto durante ação de policiais militares, em Chorozinho, Ceará. Dois policiais estavam diretamente envolvidos na ação e atiraram contra Mizael, na época um inquérito foi aberto.
A investigação da Polícia Militar chegou ao fim e, para os investigadores, os dois agentes agiram em “legítima defesa”. A polícia acredita que Mizael estava armado e teria se recusado a entregar a arma, o que teria levado os policiais a agirem em defesa própria.
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A família, no entanto, tem outra versão e nega que o menino estivesse armado. Familiares afirmam que o garoto estava dormindo quando a casa foi invadida por policiais e que Mizael teria sido atingido enquanto dormia.
A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD), em decisão contrária ao relatório da PM, indiciou um dos policiais envolvidos na operação por homicídio.
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Na época em que o menino foi morto, houve uma onda de manifestações na cidade e pneus chegaram a ser queimados. A investigação da Polícia Militar seguia em sigilo, mas o sigilo foi quebrado.
A Delegacia de Assuntos Internos, da CGD, indiciou policiais por irregularidades na ação. O PM Enemias Barros da Silva foi indiciado por homicídio e também pelo crime de fraude processual e outros agentes que participaram da operação foram indiciados por supostamente ter ajudado a adulterar a cena da morte do menino, estes PMs não tiveram os nomes divulgados.