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Desde maio de 2020, a Polícia Federal tem observado os movimentos de alguns apoiadores do presidente Jair Messias Bolsonaro. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, é o responsável pelo caso, assim como por enviar o mandado de busca e apreensão contra alguns empresários, blogueiros, deputados e extremistas disfarçados de ativistas ligados ao presidente.
Esses são acusados de apoiar atos e manifestações antidemocráticas, pedindo a intervenção militar, a volta do AI-5 e o fechamento do Supremo. Vale lembrar que o STF é o guardião da Constituição brasileira, fazendo valer a democracia do povo no território nacional.
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Novos mandados de buscas e apreensões foram feitas na manhã de ontem, terça-feira (16), contra mais apoiadores do presidente Bolsonaro. O objetivo da Polícia Federal é saber quem financia esses atos que vão contra a democracia, assim como as divulgações de fake news nas redes sociais e meios de comunicação.
No entanto, essas ações desagradaram completamente o presidente e sua base aliada. Em sua conta do Twitter, Jair Bolsonaro publicou algumas mensagens em que se refere ser motivo de perseguição pelo ministro do Supremo.
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Bolsonaro declarou que essas ações são interpretadas por ele como abusos e violações de direitos. Disse que, se elas persistirem, será necessário que ele tome algumas medidas cabíveis para proteger a Constituição.
Em momento passado, o presidente disse que “ordens absurdas” não deveriam ser cumpridas e que do que a oposição o acusa, de autoritarismo, nada mais é do que pensamento alinhado com seus seguidores e apoiadores e vice e versa.
O ministro Celso de Melo, na mesma ocasião, disse que é inadmissível a presença de autoritarismo no governo brasileiro. O presidente mais tarde rebateu ao ministro, dizendo que seus opositores enxergam como autoritarismo a visão conservadora que a maioria do povo brasileiro possui, além de se identificarem com o governo.