Houve muita comoção e desespero no enterro da bebê que faleceu após ter queimadura de segundo grau em banho no hospital. O sábado do dia 29 de agosto ficará marcado para sempre na memória dos familiares da pequena Juliana Duarte Anastácio.
Juliana estava com 6 meses de vida quando foi internada no Hospital Getúlio Vargas Filho, em Niterói, para tratar de uma meningite. A pequena nasceu com microcefalia e por conta disso precisava de acompanhamento médico constante.
O incidente aconteceu no dia 18 de agosto, no espaço de tempo em que Luara dos Santos, mãe da bebê, foi até sua casa para tomar banho. Quando retornou rapidamente ao hospital e encontrou a pequena Juliana envolta de faixas, com pernas, nádegas e barriga queimadas.
Luara chamou a direção do hospital e logo em seguida registrou o caso na 78ª DP. Depois disso, a gestão do local afastou a técnica responsável pelo banho na criança e abriu sindicância para apurar os fatos.
No cemitério, os pais, familiares e amigos estavam muito revoltados e com profunda tristeza. No momento do enterro, Luara não suportou a dor e desmaiou.
O esposo de Luara e pai da bebê estava inconformado por não ter conseguido levar a filha de volta para casa como prometeu para a esposa.
Indignados com a dor da perda, os familiares de Juliana acusaram a equipe do hospital de não terem tomado nenhuma providencia imediata após a bebê ser queimada no banho.