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O médico Marcos Harter perdeu um novo recurso movido contra a rede Globo. Harter participou do Big Brother 2017, quando foi expulso depois de um caso polêmico na edição. Harter foi acusado de agredir a também participante Emily.
Na justificativa da emissora para a expulsão, os diretores do programa apontaram “indícios de agressão física”, algo que é proibido aos participantes. O médico acusa a emissora de prejudicar sua imagem pública, em um processo de R$750 mil.
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Na primeira ação, a Justiça rejeitou os argumentos do médico e determinou que ele pague 10% do valor da ação. Foi sobre essa decisão que a defesa do médico moveu ação, mas foi novamente rejeitada pela Justiça.
A defesa do ex-participante ainda contesta sobre o vídeo do confessionário, onde Emily teria denunciado as agressões. Partes desse vídeo vazaram meses atrás e o conteúdo foi usado pela Globo como forma de sustentar a expulsão do participante.
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Harter tem 15 dias para decidir se vai pagar os R$75 mil e encerrar a ação, ou se vai entrar com um novo recurso para levar o caso a segunda instância. A defesa alega que a Globo se precipitou e argumenta que Emily nunca havia tido intenção de denunciar o médico.
A juíza do caso avaliou que, mesmo sem a condenação na denuncia do Ministério Público, a Globo agiu corretamente ao expulsar o participante, juntando provas e fazendo uso de um laudo médico.
“Nesse cenário, a agressão existiu, sendo comprovada a autoria pelas imagens e depoimentos da participante Emilly, e a materialidade pelo laudo de exame de corpo de delito”, escreve a Juíza.
