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Semanas atrás, imagens brutais de uma mulher sendo agredida e carregada pelas ruas do Rio de Janeiro chocaram a internet. O caso foi se tornando público com o passar do tempo e a história da médica Ticyana D’Azambuja acabou comovendo internautas.
A médica tentou interromper uma festa que acontecia de forma irregular durante a pandemia. Profissional da saúde, ela acabou perdendo a cabeça e quebrando o retrovisor do carro de um dos participantes da festa, mas depois foi seguida e agredida pela rua.
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O caso aconteceu no último dia 30 de maio e até agora ainda se arrasta na justiça. Ela foi agredida por, pelo menos, cinco pessoas que estavam presentes na festa, que tinha inclusive um policial militar como convidado. Ele acabou afastado da corporação depois do caso.
Ticyana sofreu lesões no corpo, teve o joelho esquerdo quebrado e chegou a sofrer um mata-leão na rua, na frente de diversas pessoas. Ela passou por cirurgia, mas ainda não conseguiu voltar a trabalhar por conta do estado do joelho, que ela corre o risco de perder o movimento.
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Em entrevista ao Extra, a médica contou detalhes do seu estado de saúde e revelou que seu médico a alertou sobre a possibilidade de não voltar a mover o joelho. Atualmente, ela afirma que tem uma rotação de 15 graus, mas que a expectativa é chegar a 90 graus.
Ticyana chegou a fazer um desabafo nas redes sociais onde falou sobre o caso e admitiu que agiu de forma impensada ao danificar o carro de um dos participantes da festa, mas também chamou a atenção para a quantidade de pessoas que poderiam ter evitado a agressão.
No vídeo, realmente da para ver que muitas pessoas presenciaram a agressão, mas ninguém tentou fazer nada. Um motociclista chegou a bater em suas mãos para que ela se afastasse da moto.
Ela contou também que vinha denunciando as festas há alguns dias antes de tomar a medida de ir pessoalmente ao local, mas também não obteve nenhuma reposta da prefeitura. Assista ao vídeo abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=Hys1Va_Dcv0&feature=emb_title