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O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, foi preso hoje em função de uma denúncia do Ministério Público. A denúncia é resultado de uma investigação sobre um suposto esquema de propina que acontecia dentro da prefeitura, com aval do prefeito.
Em trecho da denúncia, que vem sendo divulgada aos poucos, os promotores acusam Crivella de tentar obstruir as investigações. De acordo com o texto, Crivella teria trocado de chip em três momentos e entregado um telefone de terceiros para a investigação.
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Ainda durante a investigação, os promotores destacam que Marcelo Crivella se recusou a fornecer a senha do telefone aos investigadores, que representavam tanto a Polícia Civil quanto o Ministério Público.
O advogado do prefeito, Alberto Sampaio, alegou que foi dele a orientação para que o prefeito não entregasse a senha. Como justificativa, Crivella alegou aos investigadores que a senha também desbloqueava outros dispositivos.
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Escândalos do prefeito
Em pelo menos duas ocasiões, o número de telefone de Marcelo Crivella foi diretamente associado a polêmicas.
Durante um mandado de busca e apreensão contra a Riotur, Crivella ligou para um dos principais investigados, mas foi atendido pelo delegado Clemente Nunes Machado Braun.
Crivella, sem se dar conta que não era Rafael Alves, perguntou sobre as investigações da Riotur, mas desligou assim que o delegado se apresentou.
Em outra ocasião, o número de Crivella apareceu como participante do grupo “Guardiões do Crivella”, investigado pelo Ministério Público e apontado por juristas como organização criminosa.