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O padre Robson de Oliveira Pereira, que ocupava a cadeira de presidente da Associação Filhos do Pai Eterno, e também era reitor do Santuário Basílica de Trindade, teve pedido de prisão negado pela Justiça. O pedido de prisão foi feito pelo Ministério Público de Goiás.
De acordo com a investigação do MP, o padre estaria desviando dinheiro da Associação há anos. Além de se apropriar irregularmente dos bens da Associação, o MP aponta que o padre conseguia transferir bens para terceiros.
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As investigações apontaram que a Afipe movimentou cerca de R$ 2 bilhões nos últimos 10 anos. Por mês, a Associação movimentava em média mais de R$ 20 milhões. O MP sinalizou transações irregulares nos últimos 3 anos que somam cerca de R$ 120 milhões.
Esse dinheiro, de acordo com a investigação, não tinha envolvimento com a entidade ou organizações religiosas, mas foi usado para outros fins. O dinheiro teria sido usado para a aquisição de imóveis, emissoras de rádio e propriedades rurais.
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Como justificativa para não aceitar o a solicitação do MP, a juíza Placidina Pires avaliou que o padre Robson tinha bons antecedentes criminais, é líder religioso e réu-primário. A decisão também indeferiu o pedido do MP para que o padre fosse afastado das entidades que coordenava.
Na decisão, a juíza também apontou que a denúncia do Ministério Público não possui informações concretas de que Robson ofereça risco as investigações caso permaneça livre. O padre acabou pedindo afastamento depois da repercussão da ação da polícia e a polêmica.
