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Nesta quarta-feira (29), o ministro da Economia afirmou que a “nova CPMF”, que seria um imposto sobre pagamento, tem capacidade para reduzir alíquotas de pelo menos outros dez impostos, sendo capaz ainda de aumentar a faixa de isenção do Imposto de Renda.
Paulo Guedes esteve em uma reunião para tratar justamente da reforma tributária, o evento foi no Palácio do Planalto e ele disse que ‘tributar um pouco ali’ pode reduzir o Imposto de Renda, sendo possível até mesmo acabar com alguns IPIs, que é o Imposto sobre Produtos Industrializados.
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Guedes tem falado de um cenário bem mais abrangente do que a equipe econômica já se referiu, o ministro acredita que esse novo imposto poderia até mesmo compensar a perda de arrecadação.
Os estudos já feitos até agora apontam para uma alíquota de 0,2% sobre as transações eletrônicas, inclusive as transferências feitas pela internet, assim como os pagamentos na web. A expectativa é de que a arrecadação chegue a R$ 120 bilhões anuais e com esse valor seria possível dar um fim na contribuição previdenciária de salários de contratos com até 1 salário mínimo e meio.
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Esse novo imposto tem sido duramente criticado e comparado à extinta CPMF, mas o ministro garante que, no momento, este seria o modelo ideal para tributar, por causa da economia digital. Paulo Guedes disse que há uma economia digital surgindo e que está em crescimento.
Vários políticos já se posicionaram contra esta ‘nova CPMF’ e afirmaram que farão de tudo para que o novo imposto não seja criado.