Julho começou com uma excelente notícia! Vacina experimental contra coronavírus resulta em bons resultados em testes com humanos.
Uma vacina experimental produzida pela grande farmacêutica Pfizer, em parceria com a BioNtech, teve pontos positivos quando testada em humanos.
Ao tomar a vacina, os pacientes saudáveis relataram algumas reações, como a febre, ao tomarem doses altas.
O estudo foi testado em 45 voluntários, cada um deles recebeu três doses da vacina/placebo.
- 12 pacientes tomaram uma dose com 10 microgramas.
- Outros 12 pacientes tomaram uma dose com 30 microgramas
- Outros 12 tomaram uma dose com 100 microgramas.
- Os nove que restaram foram tratados com o placebo, outra versão da vacina.
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O grupo de pessoas que tomou 100 microgramas teve alguns efeitos colaterais. Pelo menos metade dos participantes tiveram febre e, por conta da reação, o grupo não tomou uma segunda dose.
Os grupos que tomaram de 10 a 30 microgramas tiveram a oportunidade de tomar uma segunda dose. Porém, 8,3% dos pacientes tiveram a mesma reação, febre.
Um outro sintoma relatado pelos participantes foi distúrbio de sono. Entretanto, os efeitos colaterais não são considerados “sérios” pelos pesquisadores, até porque nenhum deles resultou em hospitalização.
A vacina gerou anticorpos contra a covid-19 e chegou até a neutralizar o vírus. Isso pode significar que a mesma é capaz de combater o coronavírus. Porém, ainda não é comprovado que esses anticorpos são capazes de gerar a imunidade à doença.
A Pfizer irá realizar novos estudos para comprovar que a vacina deixou os voluntários 50% menos vulneráveis ao vírus.
A novidade foi divulgada em um dos principais distribuidores de descobertas cientificas, o Medrxiv. Os resultados, até o momento da publicação desta matéria, não foram divulgados em um jornal científico.
Após os testes comprovados, a expectativa da farmacêutica é produzir cerca de 100 milhões de doses até o fim de 2020 e mais 1,2 bilhão em 2021.