Pai que cuidava dos 3 filhos em casa é preso e diz que após ser levado crianças ficaram sozinhas; bebê de 1 ano caiu na piscina e morreu afogado

Quando a polícia chegou na casa do homem e o abordou, a mãe do bebê não estaria em casa.

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Na cidade de Planaltina, uma criança de apenas um ano morreu afogada na piscina de casa. O pai da criança disse que ela se afogou na piscina da sua casa logo após ele ter sido levado pela polícia sem explicação, deixando o bebê sozinho com outras crianças menores. No momento em que estava na delegacia teria acontecido o afogamento da criança.

Os policiais negam a versão dada pelo homem e dizem que, no momento em que fizeram a prisão, ele era suspeito de participar de um roubo, havia outras pessoas no local, vários adultos na hora em que o homem foi preso. A Polícia Civil está apurando o caso.

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Miguel Gualberto, de um ano, chegou a ser socorrido e levado para o hospital, mas não resistiu. O pai do menino, Jonas Pereira Gualberto, alega que ele estava cuidando de Miguel e outras crianças, uma de 3 e outra de 6 anos de idade.

Quando a polícia chegou em sua residência e o abordou, dizendo que ele havia participado de um roubo, a mulher dele não estava em casa, porque havia saído para fazer compras. Naquele momento, os policiais o teriam levado, deixando as três crianças sozinhas no local. Foi quando teria acontecido o acidente, o bebê de 1 ano caiu na piscina e se afogou.

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O homem conta que, no momento que os policiais chegaram, as crianças estavam assistindo TV dentro de casa e ele havia pegado uma vassoura para poder varrer a frente da casa. Nesse momento, os policiais chegaram e o prenderam sem explicar, apenas o algemaram e o levaram.

As crianças ficaram sozinhas, quando Jonas foi levado para a delegacia. Nenhuma vítima reconheceu ele como autor do roubo. Ainda na delegacia, ele foi informado por uma irmã que o filho havia caído na piscina e se afogou. A esposa de Jonas, a dona de casa Raifra da Silva, confirmou que estava fazendo compras.

Ela disse que tentou salvar o menino, mas não conseguiu, pulou dentro da piscina, pegou ele, colocou nos braços e saiu desesperada pela rua pedindo ajuda. A mulher conta que foi um momento de “dor terrível” e que sentiu seu “mundo acabar”. Ela agora deseja que isso não fique impune, conforme desabafou ao G1.

Em contrapartida, a polícia rebate a versão do homem, dizendo que, no momento da prisão, estava na casa a esposa, o cunhado, a irmã e as três crianças. Segundo o delegado, um inquérito será aberto para apurar as circunstâncias que envolveram a morte da criança.

 

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Cláudia LM
Colunista de notícias dedicada a escrever artigos de qualidade sobre saúde, TV, notícias de grande repercussão, notícias gospel e demais assuntos.

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