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Um casal foi detido em flagrante delito pelo crime de tortura cometido contra o próprio filho, um bebê de apenas seis meses de vida. O caso foi descoberto pelos enfermeiros de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) localizada na cidade de Praia Grande, interior do estado de São Paulo. Ao chegarem até o local, os familiares alegaram que a criança havia sofrido uma queda, mas aparentavam comportamento estranho que logo desencadeou suspeitas por parte dos agentes de saúde.
A criança deu entrada à unidade de saúde com seis costelas na região das costelas e uma na clavícula, sinais típicos de violência e tortura. Ao tentar se explicar, a mãe chegou a dizer que a lesão poderia ter sido provocada por um apertão muito forte, mas as suas desculpas não convenceram a equipe médica.
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Um agente do Conselho Tutelar foi acionado pelos enfermeiros e, diante da constatação de possíveis sinais de tortura, o caso foi repassado para as autoridades policiais, sendo lavrado um boletim de ocorrência. Neste momento, o caso segue sob investigação para que os fatos possam ser devidamente apurados.
Informações constantes nos exames preliminares apontam que a menina apresentava um calo ósseo na região da clavícula, indicando que a fratura poderia ter acontecido há cerca de um mês. As outras faturas, porém, aparentaram ser recentes. Apesar dos pais, uma mulher de 23 anos e um homem de 25, terem negado as agressões, o laudo pericial realizado pelo Instituto Médico-Legal (IML) serviu de base para que a prisão em flagrante fosse justificada. Existem ainda depoimentos de testemunhas indicando que as torturas eram frequentes.
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