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Como muitos estudantes no mundo, o pequeno Murilo Lopanski, de 10 anos, tem tido que se adaptar a rotina imposta pela pandemia do novo coronavírus. A diferença é que o menino precisou se adaptar para conseguir assistir as aulas.
Na região onde a família mora, o sinal de internet é bastante fraco. Para ser capaz de assistir as vídeo-aulas, o menino precisa se posicionar em um espaço muito específico, no meio da roça, onde consegue usar a internet do celular.
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No local, a família improvisou uma cabaninha com o uso de madeiras e um pano. O menino tem a sua disposição uma mesinha, um banquinho e um celular. O esforço não surpreende os professores, que destacam o quanto o menino é dedicado e bom aluno.
O menino explica que, com a armação construída pelo pai, ele consegue estudar “protegido do sol e também dos cachorros da vizinhança”. Disciplinado, o menino se dedica com responsabilidade aos estudos.
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Diariamente, ele acorda cedo e vai para a cabana por volta de 7h30. Lá assiste as aulas, realiza as tarefas e cumpre com as atividades. Sem wi-fi no interior da casa, aquele é o único local onde a rede do celular também funciona.
Murilo começou a pandemia usando o material impresso disponibilizado pela escola, mas foi apresentado ao aplicativo disponibilizado pela rede estadual e conseguiu fazer até mesmo o conteúdo que já havia sido disponibilizado antes.