Pastor evangélico afirma que vai se dedicar a causa LGBTQIA+ em honra de filha trans, morta pelo namorado: ‘vou ter retaliação por ser um pastor evangélico, mas não devo nada a ninguém’

O pastor afirma que fará o que puder para ajudar a causa e que não se preocupa com a reação das pessoas.

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A notícia da morte de um filho pode ter efeitos indescritíveis na vida e no emocional de pais, mães e também nas pessoas que desempenham essas funções na vida de alguém. Luis Henrique Leandro Ferreira, infelizmente, precisou viver essa dor.

O pastor evangélico passou 12 dias com esperanças de que encontraria sua filha, a jovem Luara Redfield, ainda com vida. Porém, seu corpo foi encontrado e a família teve a confirmação de que se tratava, de fato, da jovem de apenas 19 anos.

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O namorado de Luara era o principal suspeito e confessou o crime para a polícia. Primeiro, ele chegou a afirmar que havia se despedido de Luara no dia em que ela desapareceu e que havia voltado sozinho para casa, mas as investigações encontraram incoerências no depoimento.

Agora, o pastor deseja transformar a dor em luta e afirma que vai honrar o ativismo da filha. Luis Henrique conta que a menina sofria discriminação diariamente, apesar de ser muito forte. De acordo com seu depoimento, ele também enfrentava preconceito por apoiar a filha.

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O religioso ainda defende que “enquanto houver desrespeito às diferenças haverá guerra, morte“. Agora, em homenagem e honra a memória de Luara, ele pretende se dedicar a causa LGBTQIA+.

Luis Henrique também ressalta que fará o que puder para ajudar a causa e que não se preocupa com a reação das pessoas por ele ser um pastor evangélico.

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Roberta R
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