Anúncios
Investigado pelo esquema de lavagem de dinheiro e rachadinhas da época que ainda trabalhava na Alerj, Flávio Bolsonaro, filho do presidente brasileiro Jair Messias Bolsonaro, não atuava sozinho. Dados apontam que ele tinha pessoas envolvidas que o ajudavam na prática criminosa, como o ex policial militar e seu ex-assessor, Fabrício Queiroz.
Através de investigação feita pela polícia federal do Rio de Janeiro, foi descoberta outra possível pessoa encarregada de ajudar Flávio na prática das rachadinhas e lavagem de dinheiro, o também policial militar e sargento Diego Sodré de Castro Ambrósio.
Anúncios
Interrogado sobre o pagamento efetuado para a mulher de Flávio Bolsonaro, em que foi depositado em dinheiro vivo (em espécie) o valor de R$16,5 mil, Diego explica que Flávio Bolsonaro apenas o ressarciu um dia depois dele pagar um boleto para a mulher do amigo.
No entanto, dados emitidos pelo COAF, apontam que a renda de Diego é incompatível com as movimentações que ele realiza em sua conta bancária.
Anúncios
Continua na próxima página
Diego explicou que sua renda mensal não gira em torno de seu salário como policial, uma vez que ele ganha com essa função o valor de R$4,7 mil. Além de exercer o cargo público, Diego diz ter também uma pequena empresa registrada e que a sua movimentação financeira maior viria dela.
Mas a polícia não descartou hipóteses por meio desses argumentos e analisa se o policial é usado como um laranja do senador Flávio Bolsonaro para lavar dinheiro.
Além do policial, a polícia investiga também a filial da loja de chocolates de Flávio, da rede Kopenhagen. Para os investigadores, a loja pode ser uma fachada, servindo exclusivamente como fonte de lavagem de dinheiro do senador.
É válido dizer que toda a família de Jair Messias Bolsonaro, atual chefe do executivo, tem algum tipo de envolvimento político, e por isso é alvo constante de rumores acerca de corrupção desde antes da eleição.