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A Fiocruz fechou um acordo com a AstraZeneca para produzir a vacina contra o coronavírus no Brasil a partir de dezembro deste ano. A Bio-Manguinhos, que é uma unidade da Fundação, terá toda a tecnologia necessária para a produção independente da vacina até a data em questão.
Esse medicamento foi desenvolvido pela Universidade de Oxford e já está sendo testado no Brasil, além de outros países. E o próximo passo é um acordo neste mês de agosto que garantirá 100 milhões de doses, sendo que 30 milhões serão entregues até janeiro de 2021 e o restante no decorrer dos dois primeiros trimestres do ano que vem.
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O Ministério da Saúde pretende fazer um investimento de quase R$ 2 bilhões para que a vacina da AstraZeneca possa começar a ser produzida no Brasil.
Cerca de R$ 522 milhões serão destinados para montar a estrutura necessária para que a unidade da Fiocruz possa iniciar a produção. R$ 1,3 bilhão será para pagamentos da encomenda tecnológica, conforme prevê o acordo.
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De acordo com a OMS, no mundo atualmente há 164 pesquisas de vacina contra o coronavírus sendo desenvolvidas, sendo que deste total, 25 já encontram-se em estudo clínico, mas somente 5 já estão na última fase.
A Coronavac, da China, além da vacina de Oxford e a da Pfizer estão sendo testadas no Brasil. As três estão na última fase e, após esta etapa, se tudo der certo, já poderão entrar em fase de licenciamento e comercialização.