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Pelo segundo ano consecutivo, brasileiros devem esperar um aumento de salário mínimo sem aumento real de poder de compra. A proposta enviada pelo governo ao Congresso é de R$1.067, o que representa um aumento de R$22.
No entanto, esse aumento quando confrontado com os índices de inflação, não representa um aumento real no poder de compra. O aumento, no fim das contas, vai servir apenas para cobrir a inflação que está projetada para 2,09%.
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Na prática, essa notícia significa que vai ser o segundo ano seguido que o salário mínimo não vai ter reajuste real. O efeito é a diminuição da renda dos brasileiros. O valor apresentado pelo Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) indicava um aumento de R$32, que foi rejeitado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Nas gestões anteriores, o salário mínimo recebia uma política de valorização o que garantiu que, de 2007 à 2019, houvesse aumento real no poder de compra do salário mínimo, sempre acima da inflação. Desde que assumiu, Bolsonaro (sem partido) não renovou a política.
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Com isso, os reajustes passam a ser calculados apenas com base na inflação, o que leva o salário mínimo a não apresentar uma real valoração com o passar dos anos. O ano de 2020 está saindo com um balanço negativo para as principais contas do Estado.
Além das dificuldades econômicas já previstas, a pandemia do novo coronavírus levou a dívidas e investimentos que não estavam previstos no planejamento econômico e fiscal para este ano.