Meados da década de 90, quase virada dos anos 2000, Ana Maria Braga surge em seu programa, o “Note e Anote”, acompanhada de um personagem que se tornaria icônico: um papagaio, batizado de Louro José.
A história que todos conhecem parece um pouco mais simples do que foi, já que Tom Veiga revelou, em 2014, que não estava tão interessado em interpretar o papagaio. Na ocasião, ele contou como a decisão acabou acontecendo.
Veiga contou que estava nos bastidores do programa, brincando com o boneco e que isso chamou a atenção de Ana Maria Braga. A apresentadora queria um boneco falante como parceiro de palco, mas esbarrou em alguns problemas.
Ana Maria contou, no documentário, que não queria um ventríloquo experiente porque ele/ela provavelmente traria histórias próprias. Ana queria um boneco que nascesse para o programa e vivesse do programa. Assim, acabou chegando em Tom Veiga.
O nome do papagaio, inclusive, foi em referência a um papagaio de verdade que Ana tinha em casa, batizado em homenagem ao seu pai, que se chamava José.
O ator conta que, no dia em que brincava com o boneco nos bastidores, Ana falou pra ele: “Amanhã você entra no ar como Louro José, tá?”. No começo, Veiga relutou um pouco e não queria interpretar o Louro José. “Não é minha praia”, ele disse.
Por fim, ele acabou concordando em participar e afirmou, ao documentário, que não sabia mais imaginar como teria sido sua vida sem o personagem.