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Os casos de coronavírus se espalharam rapidamente pelo mundo e assim se iniciou a pandemia da doença. Mas os problemas mundiais não se limitaram apenas à crise na saúde. A partir do mês de março a maio do ano de 2020, foram registrados muitos casos de trabalho infantil por todo o Brasil, por exemplo, com um grande aumento da porcentagem antes registrada.
De acordo com informações da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, o número de trabalho infantil cresceu cerca de 271% se comparado aos números do ano passado.
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Esse aumento está ligado aos problemas de estrutura do povo brasileiro. Muitas famílias enfrentam a pobreza, o desemprego, exclusão escolar, dentre outras questões, problemas estes que se tornaram piores principalmente durante a pandemia de covid-19.
Por causa da alta do desemprego, boa parte das famílias que trabalhavam com renda autônoma estão passando necessidades. Devido a isso, o percentual de adolescentes e crianças trabalhando para ajudarem familiares aumentou, por causa da vulnerabilidade em que essas famílias se encontram.
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Muitas vezes, quem oferece o trabalho não paga em dinheiro, mas oferece recompensas como, por exemplo, comida. De acordo com os dados, esse é um processo exploratório que envolve crianças e adolescentes, por serem mais vulneráveis do que os adultos.
De acordo com a psicopedagoga Sara Oliveira, o trabalho infantil está associado à pobreza e à dificuldade econômica que as famílias vêm enfrentando.
Com as escolas fechadas, para que não haja transmissão do coronavírus, as crianças trabalham de forma equivocada para ajudarem suas famílias a se manterem, durante à crise que se estabeleceu em todo o mundo. Mas é evidente que, nos países menos desenvolvidos, a situação realmente tem ficado mais agravada para a classe mais vulnerável da população.