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A Agência Estadual de Meio Ambiente efetuou a apreensão de duas cobras exóticas no Centro de Distribuição dos Correios, em Recife. Os animais foram enviados de São Paulo com destino a duas cidades de Pernambuco.
As duas cobras não são encontradas no Brasil, mas nos Estados Unidos e México. Os animais foram localizados enquanto as embalagens passavam no raio-x do Correio. O procedimento é de rotina, mas fez a descoberta inusitada.
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Os animais foram recolhidos pelo Ibama e encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres. A polícia não emitiu nota sobre o caso e não se sabe se o tráfico dos animais será investigado. O destino das cobras também não está claro.
Como não são naturais dessa região, os animais não poderão ser simplesmente soltos em meio a natureza. O destino mais provável são criadouros que sejam legalizados e autorizados a acolhê-las. O caso delas, no entanto, é um pouco mais simples.
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Diferente dos animais apreendidos no DF, no caso do estudante picado, as cobras apreendidas em Pernambuco não tem veneno e, por isso, são consideradas não ofensivas. O caso pode ser criminoso, já que a compra e venda não autorizada de animais exóticos é crime ambiental.
A prisão para quem for pego vendendo ou comprando animais exóticos varia de 3 meses a 1 ano e multa. Esse tipo de crime está mais destacado desde o caso envolvendo o estudante Pedro Lehmkuhl.