Amazônia enfrenta um dos dias com maiores queimadas nos últimos 15 anos

Houve um aumento de 14% do número de focos de queimada na Amazônia, comparando com 2019.

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Nesta última quinta-feira (30), o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), detectou mais de mil pontos de calor em seu sistema que monitora toda a região da Amazônia. Esse é o valor com o maior número em um dia do mês de julho, nos últimos 15 anos de pesquisas.

Para se ter uma ideia do aumento dos focos de calor, aconteceu um aumento de mais de 14% de queimadas nesta região, quando comparados aos mesmos dias do ano de 2019. Lembrando ainda que nem se levava em conta o dia 31 de julho.

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Em números, os casos registrados pelo Instituto deixam a situação ainda mais alarmante. No mesmo mês do ano de 2019, foram registrados 5.318 focos de queimadas na região amazônica. Já no ano de 2020, antes mesmo de se completar o mês, foram registrados 6.091.

Para se ter uma noção da gravidade, esses seis mil focos de inocência na floresta amazônica representam 41,5% de todos os registros de áreas com queimadas em todos os biomas, o que é um dado altamente considerável.

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Os dados mostram que, nem tudo está perdido e uma pequena boa notícia acontece no meio de todos esses números, tudo porque, se forem comparados os períodos de janeiro e julho de 2020 e 2019, foi registrada uma queda de 5% nas queimadas.

A floresta amazônica é a maior floresta tropical do planeta, com um volume inestimável de água doce. Conhecida como o pulmão do mundo, a maior parte da floresta se localiza em terras brasileiras, mais precisamente no estado do Amazonas.

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Olívia Martins
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