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Historicamente conhecida como uma nação bastante conservadora, a Suíça deu um passo importante no sentido da equidade de gênero. Isso porque o país aprovou, por referendo popular, a extensão da licença-paternidade.
Até o momento, o homem suíço que se tornasse pai poderia desfrutar de apenas dois dias em casa com a esposa e o recém-nascido. Agora, o período se estendeu para 2 semanas, ou seja, 14 dias. A decisão vem sendo comemorada no país.
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O período ainda é bem inferior ao que é concedido às mulheres, mas o argumento é de que elas são fundamentais para a amamentação e os homens não. Há quem concorde, há quem discorde. As mães desfrutam de 14 semanas de licença por lei.
A regra ainda não se aplica a pais e mães que adotam crianças. Esta discussão ainda vem acontecendo de forma paralela e está em análise o direito a 10 dias.
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A nova regra em relação à licença-paternidade também determina que os homens terão direito à renda de 80% daquilo que recebiam durante o período em que estiverem afastados do trabalho. Ou seja, o benefício é remunerado porém com redução de 20% no salário e com valor máximo de 196 francos por dia.
A decisão foi considerada um grande passo mas não chega a surpreender. A Suíça apenas aprovou o voto feminino em eleições nacionais em 1991, uma decisão vista internacionalmente como atrasada. Entretanto, outros direitos fundamentais aos poucos estão sendo conquistados.